Política
Lázaro Camilo: inelegível e multado
Embargos são negados e justiça confirma inelegibilidade do então candidato, Lázaro ainda perde recursos referente a divulgação de pesquisa eleitoral irregular e terá que pagar multa de R$ 53 Mil em parcela única a justiça eleitoral
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) negou na última semana o recurso apresentado pelo candidato a deputado federal Lazaro Camilo, que foi condenado a pagar para a justiça eleitoral uma multa de R$ 53 mil, por divulgação de pesquisa eleitoral irregular.
O recurso apresentado pelo jurídico do candidato foi negado devido a intempestividade, ou seja, foi apresentado após o prazo determinado pela justiça eleitoral.
Com a decisão Lazaro terá que pagar integralmente a multa, no valor de R$ 53.205,00 (cinquenta e três mil, duzentos e cinco reais), sem a possibilidade sequer do parcelamento.
Fim da novela
Além da multa que terá que ser paga em parcela única, Lázaro perdeu outra batalha judicial e essa consolidou que o posicionamento do jornal O Popular estava com a verdade, quando publicado que devido a contratos com órgão públicos o candidato estava inelegível.
Em matéria divulgada no dia 21 de agosto, este Popular noticiou que o Ministério Público Eleitoral (MPE), havia pedido a impugnação do candidato devido a uma série de contratos firmados pelo candidato com empresas publicas em período onde a legislação eleitoral exige a descompatibilização do candidato com as empresas que administra.
Na denúncia apresentada pelo MPE, foi indicado o contrato milionário vencido pela empresa Flash Minas junto à CODEMIG, empresa ligada ao governo de Minas Gerais, foi inclusive objeto de recurso da única concorrente, a empresa Dromedário Cinema e Vídeo, que não concordou com o resultado do processo licitatório na modalidade recurso.
O contrato com a CODEMIG foi assinado, porém durante o pleito eleitoral, o que consolidou o fato de não descompatibilização do candidato o que efetivamente o tornou inelegível.
Além da Codemig foi ainda constatado que o candidato teve contratos firmados com a prefeitura de Dores do Indaiá e posteriormente foi apresentado ainda um terceiro contrato que foi firmado com a prefeitura de Ibirité no dia 27 de abril, com vigência estipulada de 12 meses e foi firmado pela ordem de R$117.897,50, sem exigência de licitação.
Candidato afirmou que problemas eram mentiras
Durante todo o pleito eleitoral, no entanto Lazaro Camilo utilizou as redes sociais para divulgar vídeos e mensagens afirmando aos eleitores que ele ainda seguia no pleito eleitoral e chegou a indicar que as informações divulgadas eram mentiras.
Ainda durante o pleito eleitoral pessoas ligadas à campanha do candidato chegaram a divulgar montagens com a capa do jornal O Popular, com informações deturpadas em forma de Fake News para tentar confundir o eleitor sobre as informações verídicas divulgadas pelo Popular.
Contudo com a decisão publicada na última semana ficou constatado oficialmente que o processo contra o candidato era legitimo e ainda, conforme a negativa dos embargos declaratórios referentes à impugnação de Lázaro Camilo, tendo sua inelegibilidade confirmada e com isso, a justiça eleitoral determinou que todos os votos direcionados ao candidato não serão computados de nenhuma forma, encerrando assim os boatos e colocações do candidato durante referente a sua condição inelegível no pleito de 2018.