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A DEMOCRACIA É BOA, PORQUE AINDA NÃO INVENTARAM NADA MELHOR NOS ÚLTIMOS 2.000 ANOS; ( Wiston Churchil)

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Depois das manifestações nas ruas em 1º de agosto e 7 de Setembro o país parece dissolver a ressaca eliminando as toxinas geradas por radicais de direita e esquerda. Como se aprende nas aulas de economia, é preciso encontrar rapidamente o “ponto de equilíbrio” para resolver os problemas e começar uma união verdadeira sem os clamores estéreis, como assistimos nas batalhas de opiniões realizadas através das redes sociais.

Wiston Churchil, – primeiro-ministro da Inglaterra no período da Segunda Grande Guerra Mundial – disse, após analisar a complexa situação vivenciada na Europa, com o avanço do comunismo na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e o nascimento do nazismo na Alemanha, que entre um sistema político, através do qual a população elege seus representantes ou o que promove o estabelecimento de uma sociedade com uma ordem social, econômica e bem estruturada comum para todos, ele escolheu a democracia. Simplesmente “a democracia pode ter uma série de defeitos, mas nos últimos 2000 anos não conseguiram inventar nada melhor do que ela”.

Isso talvez seja importante para o mundo e para o Brasil nos dias de hoje, com certeza. Afinal, somos responsáveis por nossas escolhas e claramente nos equivocamos em algumas delas. Realmente ainda não inventaram nada melhor, mas na democracia que vivemos, a truculência dos poderosos e a ganância instalada no meio político permitem brechas e erros que tiram “de foco” o nacionalismo tão essencial para promover o desenvolvimento sustentável num país com dimensões continentais como o Brasil.

Numa pesquisa rápida é possível descortinar alguns aspectos registrados na história. Os poderosos (a quem me refiro) são aqueles que rezam pela cartilha do “ganho a qualquer custo”. Os gananciosos são aqueles, que como “aves de rapina” ficam à espreita para usufruir da carcaça fétida de povos e nações vítimas reais e legítimas, como acontece nos pequenos países asiáticos, nações do Oriente Médio, republiquetas africanas ou sul-americanas, que buscam em suas culturas (muitas delas milenares) uma forma de sobrevivência sem receber o respeito ou ter seus direitos universais preservados pela força e opressão das ditas potências econômicas mundiais.

Definitivamente as novas tecnologias não funcionam com eficiência, como o machado, o arado ou a picareta nestes países. A tecnologia e os avanços da ciência não chegam lá, a não ser através de imposições “goela abaixo” facilitadas em acordos sorrateiros de grandes potências com lideranças bem armadas por eles para provocarem o caos social oferecendo migalhas que ferem a dignidade de qualquer refém miserável e faminto.

A democracia fala e defende a liberdade, mas nunca a igualdade como ela é no Brasil.

Voltando um pouco ao que foi dito no início desse artigo, fico pensando como fomos ingênuos ao aplaudir manifestações que atacam fortemente a tão clamada democracia, quando um líder de caminhoneiros e um cantor sertanejo convocam a população para invadir uma das instituições mais sagradas numa democracia. Como nos permitimos às manobras de discursos demagógicos ou reações comuns aos mais obsoletos modos de tratar direitos e deveres?

Por isso, ainda sou pelo provérbio de que “livre pensar, é só pensar”! Pensar, que na Alemanha nazista, Adolf Hitler ajustou a economia, reestabeleceu a ordem social, gerou empregos, investiu em infraestrutura e transformou o país numa nação próspera, até que suas reais intenções e fome pelo poder o deformaram profundamente. Assim aconteceu na Itália de Benito Mussolini, na Rússia de Stalin entre outros países, (para exemplificar) e pode estar criando a maior “azia e dor de cabeça” da nossa história.

É com a sabedoria de uma união de ideias e propostas sadias que faremos uma grande nação livre para a escolha e na definição de caminhos comuns a todos. Penso ainda, que o totalitarismo é a grande ameaça, seja para a direita ou esquerda a brasileira, porque é um projeto de extremidade total sem espaços para o diálogo.

Não é preciso buscar profundamente as consequências de uma guerra civil. Basta assistir aos noticiários para aprender, que num embate nunca haverá vencedores. E os nossos inimigos externos torcem com todas as forças para que isso aconteça. É um jogo de “perde perde”.

Posso afirmar, que é com a consciência desta união de todos que poderemos entender e participar do poder que temos como povo, como brasileiros e um compromisso inadiável com o nosso futuro e a democracia que queremos e merecemos.

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