Pandemia
Variante delta: quais são os sintomas mais comuns da mutação do coronavírus?
Duas cidades em Minas Gerais confirmaram infecção comunitária pela variante delta do coronavírus até esta quarta-feira (11) – Virginópolis, no Vale do Rio Doce, e Montes Claros, no Norte do Estado. A cepa, originária da Índia, é considerada a mais transmissível das variantes catalogadas do Sars-Cov-2, com capacidade de infecção parecida com a de doenças como a catapora e o ebola.
Os principais sintomas ocasionados pela variante delta são febre, dor de cabeça, coriza e dor de garganta. Foi identificado que infecções causadas pela cepa costumam ter menor ocorrência de tosse e perda de paladar e olfato. Isso, em comparação a outras variantes do coronavírus, pode levar o paciente a confundir com os sintomas de um resfriado comum.
Outra característica da variante delta, conforme estudo da Fundação Oswaldo Cruz, é de que existe maior risco de reinfecção em indivíduos infectados pela variante gama e beta, respectivamente identificadas primeiro em Manaus e África do Sul.
Além de Minas Gerais, casos de infecção pela delta foram registrados no Maranhão, no Rio de Janeiro, no Paraná, em Goiás, em São Paulo, em Pernambuco e no Distrito Federal. Transmissão comunitária foi confirmada em São Paulo e Rio de Janeiro.
VARIANTES DO SARS-COV-2
Variante Alfa
- Presente em quase todos os países do mundo, originária do Reino Unido;
- Primeira a ser detectada no mundo
- Responsável pela segunda onda do coronavírus no mundo
- Maior risco de hospitalização e mortalidade
- Todas as vacinas são eficazes
Variante Beta
- Presente em mais de 58 países, identificada na África do Sul
- Menos transmissível que a Alfa
- Pode ser mais letal
- Janssen e Pfizer são mais eficazes, mas há indícios que a Astrazeneca perde eficácia
Variante Gama
- Presente em mais de 48 países, foi identificada em Manaus
- É uma das mais transmissível
- Cerca de 98% dos novos casos de covid-19 no Brasil são ocasionados pela variante
- Gravidade ainda é estudada
- Há provas de eficácia da Coronavac e Astrazeneca
Variante Zeta
- Presente em mais de 48 países, descoberta no Rio de Janeiro
- É a mutação da P1. (de Manaus)
- Ainda não se sabe se ela pode ser mais transmissível ou mais letal
- A vacina da Janssen já se mostrou eficaz
Variante Delta
- Presente em mais de 100 países, identificada na Índia
- Pode ser de 50% a 100% mais transmissível do que as demais cepas
- Risco alto de internação
- A Pfizer afirmou que o imunizante possui eficácia reduzida contra variante. Já a AstraZeneca se mostrou 92% eficaz contra hospitalização pela cepa. O Butantan iniciou recentemente um estudo para medir a eficácia da CoronaVac, mas dados iniciais do fabricante indicam que a vacina consegue atuar contra a mutação. A Janssen anunciou que a vacina Janssen protege contra a variante por até oito meses
Variante P.4
- Ainda não há informações sobre abrangência mundial, identificada em Itirapina, São Paulo
- Ainda não há estudos sobre transmissibilidade, letalidade ou eficácia maior ou menor de vacinas contra esta variante
Fonte: O Tempo
Foto: Creative Commons/Reprodução
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