Editorial - Opinião sem medo!
Ela não entendeu!
Há quem diz que somos responsáveis pelo que falamos e não pelo que os outros entendem, afinal a capacidade de interpretação da pessoa, e até mesmo o objetivo e a boa vontade do interlocutor quando administra uma informação respondida direciona claramente os rumos da conversa e claro as consequências do que é dito.
Como meio de informação temos que ter a precaução de buscarmos limitar ao máximo a capacidade de entendimento diverso de uma informação. Quando contamos uma versão de um fato temos que fazer com que o leitor tenha pleno entendimento da mensagem que foi passada.
A comunicação, por exemplo é uma ciência que estuda a transmissão de informação e por si ela é considerada bem sucedida quando os objetivos da mensagem são recebidos e de imediato estimulam uma resposta prevista dentro do diálogo.
Contudo, nos sentimos falhos nesta semana e isso porque aparentemente “Ela Não entendeu” a mensagem que foi transmitida em nossas páginas. Calma não só vamos explicar melhor essa situação como vamos dar nomes aos bois.
Na última segunda-feira, nosso jornalista Thiago Monteiro, realizou uma entrevista exclusiva com o deputado reeleito Fábio Avelar. Na ocasião nosso Popular fez uma serie de perguntas ao deputado sobre sua vitória (massiva por sinal) e também sobre possíveis perdas do município, uma vez que a cidade não contará efetivamente com nenhum eleito para Deputado Federal, e aqueles que aqui tiveram voto ainda tiveram uma representatividade muito baixa nas urnas.
Diante dos questionamentos o deputado foi claro em afirmar que “para os próximos anos, Nova Serrana tem que preparar um candidato a Deputado Federal, mas esse trabalho tem que ser feito com antecedência. Tivemos o exemplo nestas eleições que se aventurar, brincar na política não dá resultados positivos. Vimos que sair em cima da hora não é simples, por isso que ficamos sem um Deputado Federal. Quando foi lançadas as candidaturas saíram dois, três candidatos, Nova serrana não elege um Deputado Federal como foi dito por alguns, isso é mentira”.
A fala de Fábio foi muito clara para aqueles que acompanharam atentamente o processo de candidatura em Nova Serrana, mas parece que Terezinha do Salão (PTB) não entendeu muito bem o discurso do deputado.
Na última reunião a vereadora carregando consigo o discurso de que sou brasileiro e não desisto nunca, criticou a consideração do deputado, mas isso foi claramente um erro de interpretação da legisladora, que deixou a entender que o posicionamento de Fábio era referente a Bruce Martins.
Sendo assim queremos aqui deixar claro que ela não entendeu a mensagem, o deputado se referiu claramente a Lázaro Camilo, que mesmo com sua candidatura indeferida levou no peito a mentira de que poderia ser eleito para as urnas. Fábio falava de Marcos Fonseca, Ricardo Tobias que resolveram levar uma candidatura sem planejamento e atuação concisa e não sobre Bruce, que se colocou como candidato desde que seu pai Jaime Martins se colocou na briga pelo senado ou governo estadual.
Fábio foi claro em afirmar que Nova Serrana não elege um deputado federal sozinha, as urnas mostraram que dos mais de 54 mil eleitores da cidade, aproximadamente 39 mil compareceram as urnas e mesmo se todos os eleitores da cidade se unissem para que apenas um fosse eleito, ainda assim a questão partidária seria condicionante para que o mesmo fosse eleito.
Nós reproduzimos a fala do deputado, que ficou engasgada na vereadora sabe-se lá por qual motivo, como também não sabemos por qual motivo que a nobre legisladora não trabalhou (pelo menos publicamente ou declaradamente) pelo candidato a deputado federal da cidade que é de sua legenda.
Se tratando de política temos que ter sempre o maior cuidado com o que falamos para que os outros entendam a mensagem de forma correta, porém também temos que ser francos, e sempre avaliar se, a compreensão da informação não aconteceu por falta de capacidade, consciência ou divergência.
Nesse caso especifico por ser uma vereadora, esperamos que seja apenas por divergência, de entendimento, de leitura, de conjuntura ou de inteligência.