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Restam seis dias para que a população possa exercer sua cidadania através do voto
Agora é reta final de campanha, essa semana é decisiva para os candidatos em busca especialmente dos eleitores indecisos.
As eleições aqui em Minas se desenham para um eventual segundo turno, a última pesquisa realizada pelo instituto Datafolha, divulgada no dia 28/09/2018, apresenta os seguintes resultados: Anastásia- PSDB 33%, Pimentel – PT 24%, Romeu Zema – NOVO 9%, Adalclever Lopes – MDB 4%, João Batista Mares Guia – REDE 1%, Dirlene Marques – PSOL 1%, Jordano Metalúrgico – PSTU 1% Claudiney Dulim – AVANTE 0%, Alexandre Flach – PCO 0%, Brancos e Nulos 17% e Não sabem 9%. Pesquisa com Registro no TSE sob o número: MG – 04347/2018.
O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro.
Na eleição passada em 2014, obtivemos um número alto de votos em branco e nulo, cerca de 1.043.891 votos em branco, representando 8,57% e 1.019.261 votos nulos representando 8,36%, lamentavelmente esse percentual de eleitores tendem a manter ou mesmo aumentar.
É sempre bom esclarecer as pessoas que apenas os votos válidos são considerados na contagem final, se a maioria dos eleitores votar nulo, todos esses votos serão descartados e ganhará o candidato com o maior número de votos válidos. Mesmo se mais de 50% dos eleitores votarem nulo, a eleição não é anulada.
Insta esclarecer que a confusão existe devido à interpretação equivocada do art. 224 do Código Eleitoral. A “nulidade” a que a legislação se refere diz respeito a votos tornados nulos por decisão judicial exemplo: devido à prática de abuso de poder político.
Outra questão é muito comum se falar são que votar em branco, os votos vão para quem vencer as eleições, outra inverdade, é bom destacar que o voto em branco, ele se iguala aos nulos, ou seja, são descartados na apuração dos candidatos eleitos.
Evidente que aqui se trata de uma opinião pessoal, mas gostaria de compartilhar com os leitores, de que votar nulo/branco, em nada ira alterar os rumos de nossa sociedade.
Poder escolher um representante seja na Assembleia, na Câmara dos deputados, no Senado, no Governo Estadual e na Presidência, tem que ser encarado como uma escolha pessoal, sobretudo, tem que ser feita de forma consciente a entender que o nosso “voto”, exercício da democracia tem sim um significado e um peso, de modo que o mesmo não pode ser dado a qualquer um.
Portanto, restando poucos dias para irmos ao exercício da democracia, convido a você leitor ainda indeciso, a poder escolher alguém capaz de merecer seu voto.
Para relembrar a boa política: PREFEITO FURACÃO
À Frente da prefeitura de BH, JK instituiu uma administração dinâmica: revigorou a cidade, investiu em obras públicas, saneamento, oferecimento de cultura e assistência aos mais pobres. Tanto fez por BH, que ganhou apelido de Prefeito Furacão. “Pretendo administrar nas ruas, não fechado em gabinete”, costumava a dizer, riscando a cidade de carro de norte a sul, ao lado de seu fiel motorista Geraldo Ribeiro, que o acompanhava até o fim da vida em 22 de agosto de 1976.
- Trecho extraído: coleção revista época, personagens que marcaram época, biblioteca, editora globo 2006