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Violência Contra Mulher

Mulher entra em farmácia com ‘X’ na mão e consegue denunciar companheiro

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Uma mulher foi até uma farmácia com um ‘X’ pintado de vermelho nas mãos para denunciar ameaças do companheiro. O caso aconteceu na última sexta-feira (2), em Santa Catarina.

A vítima tem cerca de 40 anos e disse à polícia que é alvo, ao lado da filha de 10 anos, de ameaças do homem. Ele foi até a farmácia com as duas, mas ficou dentro do carro. O funcionário da farmácia de Rio dos Cedros, no Vale do Itajaí, entendeu o sinal representado pelo ‘X’ pintado de vermelho e chamou a polícia.

O alvo das denúncias suspeitou do movimento dentro da farmácia e conseguiu fugir. A polícia encontrou na casa dele uma arma e munição. A vítima e sua filha estão sob medida protetiva, informou a Polícia Civil.

A violência contra a mulher cresceu na pandemia

‘Sinal vermelho’

O  gesto feito pela mulher de Santa Catarina para denunciar ameaças e possíveis agressões segue cartilha da campanha “Sinal Vermelho”. Lançado em 2020, o programa ligado ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e à Associação de Magistrados Brasileiros (AMB) cadastrou cerca de 10 mil farmácias para receber este tipo de denúncia.

O CNJ orienta farmácias interessadas a preencherem um formulário com informações básicas. Gilcilene Chaer, presidente do CRF-DF, explicou ao G1, que as farmácias foram um dos poucos estabelecimentos comerciais que não fecharam ao longo da pandemia.

“Durante a pandemia, as farmácias foram um dos estabelecimentos que não fecharam as portas. Nosso objetivo agora é incentivar as denúncias”, ressaltou.

O isolamento provocado pela pandemia da covid-19 aumentou a insegurança entre mulheres. Conviver entre quatro paredes com um agressor em potencial fez aumentar e muito os registros de violência doméstica no Brasil.

A campanha conta com cerca de 10 mil farmácias cadastradas

O Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostra que uma em cada quatro mulheres sofreu algum tipo de violência durante a pandemia no país. O levantamento realizado pelo Datafolha aponta aumento de 42% para 48,8% nos casos em comparação com a pesquisa anterior.

Em São Paulo, uma mulher ligou para a polícia pedindo uma pizza. Em 90% dos casos, provavelmente, o telefonema seria visto como trote. Mas não foi. Isso porque os policiais entenderam que se tratava de uma vítima de violência doméstica pedindo por socorro.

A mulher, de 54 anos, moradora do município de Andradina (SP), ligou para os policiais pedindo uma pizza. O cabo do Comando de Policiamento do Interior (COPOM) de Araçatuba identificou que a ligação poderia se referir a uma mulher em situação de violência doméstica. Após enviar as viaturas para o local, foi confirmado que se tratava de um caso de violência de gênero.

Acesse o link para denunciar casos de violência doméstica. Ou ligue 181.

 

Fonte: Hypeness

Foto: Kauê Vieira

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