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Calçados

Etiquetagem de calçados seguirá normativa nacional

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Segundo consultor da Abicalçados, normativa representará economia para setor devido a padronização para toda indústria calçadista

Desde o final do mês de julho, entrou em vigor, para todo o setor calçadista nacional a normatização que padroniza a etiquetagem de composição de calçados.

Com a normativa, mudanças serão observadas quanto aos calçados nacionais. A principal delas estabelece que os mais de 900 milhões de pares produzidos no Brasil deverão obrigatoriamente que conter uma etiqueta com informações como nome da marca, composição (materiais predominantes) e país de origem.

Publicada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a norma é fruto de estudos realizados por seis instituições relacionadas a produção e comercialização de calçados no Brasil.

De acordo com o consultor da Abicalçados, Igor Hoelscher, destaca que a etiquetagem trará benefícios ao consumidor, que terá a informação detalhada sobre o produto, facilitará a fiscalização e diminuirá as chances de pirataria, promovendo a concorrência leal.

Outro ponto apontado pelo consulta é referente aos princípios da economicidade que podem ser obtidos com a normativa. “A norma representa uma redução de custos para a indústria por meio da padronização, já que antes da publicação cada fabricante aplicava de uma maneira diferente, de acordo com os procedimentos dos clientes”, comenta o consultor.

Por fim, Igor Hoelscher, ainda ressaltou que a orientação é de que as empresas adotem a etiquetagem imediatamente, para evitar que sejam realizadas possíveis autuações do Procon, baseados no Código de Defesa do Consumidor.

Segundo divulgado pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), a normativa foi desenvolvida pela associação em parceria com o Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefato (IBTeC), Associação pela Indústria e Comércio Esportivo (Ápice), Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) e Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) por meio do Comitê Brasileiro de Couro, Calçados e Artefatos de Couro (CB-11).

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