Governo Estadual
Coronavírus: Minas tem 30 casos confirmados de crianças com síndrome rara
Minas Gerais tem 30 casos confirmados de crianças com Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P), associada à Covid-19.
O número foi divulgado pela SES-MG (Secretaria do Estado de Saúde), nessa semana. No mês passado, 17 casos haviam sido confirmados. Ainda conforme a SES-MG, 27 pacientes já tiveram alta.
De acordo a pasta, o estado tem 73 casos notificados, incluindo os suspeitos e confirmados. Desde julho, a SES-MG e o Ministério da Saúde determinaram a notificação obrigatória de casos suspeitos da síndrome. Até o momento, 33 casos foram descartados. Nenhum óbito foi registrado.
Ainda segundo o boletim, a maioria das crianças afetadas pela síndrome é do sexo masculino, correspondendo a 63% do total. A faixa etária mais atingida é a de 0 a 4 anos. Em relação à raça/cor dos afetados, 56,7% deles são pardos.
Distribuição dos casos em MG
Conforme dados da SES-MG, Belo Horizonte é a cidade que tem mais casos da síndrome. Veja:
- Araxá – 1
- Belo Horizonte – 12
- Betim – 1
- Caldas – 1
- Contagem – 3
- Ipatinga – 1
- Montes Claros – 1
- Nova Serrana – 1
- Oliveira – 1
- Pedro Leopoldo – 1
- Santa Luzia – 1
- São Gotardo – 1
- Sarzedo – 1
- Sete Lagoas – 1
- Ubá – 1
- Uberlândia – 2
Evolução da síndrome
De acordo com a SES-MG, a Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica pode evoluir de forma grave quando a criança apresenta os seguintes sintomas:
- Conjuntivite não purulenta;
- Erupções e inflamações na pele;
- Inflamações na boca, mãos e pés;
- Pressão baixa;
- Disfunções cardíacas;
- Coágulos;
- Problemas intestinais como diarreia, vômito ou dor abdominal.
Os sintomas respiratórios não são encontrados em todos os casos.
Reforce a proteção contra o vírus
A Secretaria de Estado de Saúde orienta que a população tome algumas medidas de higiene respiratória para evitar a propagação da doença, são elas:
- Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool.
- Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.
- Evitar contato próximo com pessoas doentes.
- Ficar em casa quando estiver doente.
- Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo.
- Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.
Fonte: por Andreza Miranda – BHAZ