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‘Lei do Ex’ prevalece, Chape vence e acaba com invencibilidade do Cruzeiro

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A lei do ex não falha. Pode ser clichê, pode ser batida. Mas ela sempre se manifesta. Uma das leis universais do futebol. Na noite desta quinta-feira, no Mineirão, essa máxima decidiu a partida. Anselmo Ramon um dia foi celeste. Mas hoje é Verdão do Oeste. E foi com ele que a Chapecoense marcou o gol que determinou a vitória sobre o Cruzeiro por 1 a 0, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro da Série B.

O resultado derrubou a invencibilidade do técnico Enderson Moreira, que acumulava seis vitórias seguidas, sendo três na segunda divisão nacional. Um tropeço que freou a arrancada celeste no torneio e comprovou deficiências conhecidas do time, como a falta de criatividade e as dificuldades nas laterais.

A história é essa. Em 21 de junho de 2015, o Cruzeiro perdeu para a Chapecoense por 1 a 0, em Belo Horizonte, com um gol do ex-cruzeirense Camilo. No dia 4 de junho de 2017, os ex-celestes Douglas Grolli e Wellington Paulista foram os autores do triunfo da Chape por 2 a 0 sobre o Cruzeiro, também em BH. Já em 9 de junho de 2018, a mesma história com Elicarlos, que deixou sua marca contra a Raposa no triunfo do time catarinense por 2 a 0. Nesta quinta-feira foi a vez de Anselmo Ramon.

O gol da Chapecoense foi marcado ainda cedo, aos 9 minutos da etapa inicial, com Paulinho Moccelin ajeitando para a batida de Anselmo Ramon. Um chute de primeira da entrada da área. A bola resvalou na perna de Cacá e encobriu Fábio. Anselmo, em respeito ao Cruzeiro, não comemorou.

O time de Enderson Moreira voltava a sair atrás no marcador em um confronto. Mas dessa vez não obteve êxito em protagonizar a famosa remontada. O volume até chamou a atenção, mas o time catarinense se manteve firme defensivamente. Nitidamente, o time celeste esbarrou em suas dificuldades. O festival de cruzamentos – muitos deles errados – para a área foi a dinâmica. Foram 53 no total, sendo 13 certos. Uma tentativa de minimizar as falhas criativas que o time apresentou. A tranquilidade para o último passe. E um ataque bastante distante, com Moreno, por exemplo, voltando a ter problemas.

A estreia de Arthur Caike aconteceu, teve a volta de Henrique, a entrada de Welinton, que pela ponta direita buscava espetar a bola na área, mas todas as jogadas ofensivas se mostraram ineficientes diante de uma Chapecoense eficiente na proposta que estabeleceu. E as laterais. O torcedor conhece o problema, principalmente na esquerda. Foi assim que o Cruzeiro registrou, dentro do Mineirão, a primeira derrota na retomada do futebol.

Próximo jogo 

O time celeste volta a campo no próximo domingo, às 18h, quando encara o Confiança, em Sergipe, pela quinta rodada da Série B.

Fonte: Por Josias Pereira –  Super FC

Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro

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