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Educação

Após exposição por fraude no currículo Decotelli pede demissão do cargo de Ministro da Educação

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O novo ministro da educação durou apenas cinco dias em seu cargo. Carlos Alberto Decotelli pediu demissão do ministério da edução na última terça-feira, dia 30 de junho, apenas cinco dias após ser nomeado.

Com a demissão Decotelli é o terceiro nome a deixar o Ministério da Educação (MEC) em um ano e meio do governo, contudo ele foi o primeiro a sair antes mesmo de tomar posse.

O pedido de demissão foi entregado ao Presidente da República, Jair Bolsonaro, por meio de carta,  após Decotelli ter os títulos acadêmicos descritos em seu currículo contestados pelas instituições de ensino.

Segundo apurado sua posse no MEC estava marcada para ocorrer na última terça-feira, mas foi adiada em função da crise gerada e pelas pressões por sua saída no governo.

Curriculo fake?

Conforme publicado neste Popular, Decotelli declarava em seu currículo possuir título de doutorado pela Universidade Nacional de Rosário, na Argentina, contudo a informação desmentida pelo reitor da instituição, Franco Bartolacci, que afirmou que o ministro não havia concluído sua formação.

Houve também desavenças quanto a um pós-doutorado em a Universidade de Wuppertal, na Alemanha, informação que também foi desmentida pela instituição.

Por fim o ex-ministro também está sendo questionado por seu mestrado na Fundação Getulio Vargas (FGV), que por sua vez investiga o fato de terem sido encontrados sinais de plágio na dissertação de mestrado de Decotelli para obter a formação.

Indicado pela ala militar, Decotelli era visto como um nome de perfil mais técnico e apaziguador na pasta, mas perdeu apoio em meio às revelações recentes, que tornaram a permanência no cargo insustentável.

Novos Nomes

Na lista dos novos cotados para assumir a pasta estão Anderson Correia, atual reitor do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica); Renato Feder, secretário de Educação do Paraná; Sérgio Sant’Ana, ex-assessor do MEC durante a gestão de Abraham Weintraub; e Ilona Becskeházy, atual secretária de Educação Básica. Os últimos dois são defendidos por membros da chamada “ala ideológica” do governo.

Além dos desafios impostos pela pandemia do novo coronavírus à Educação, o futuro escolhido para o MEC terá a missão de aprovar a extensão do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica) no Congresso Nacional, a realização do Enem e a implantação da Base Nacional Comum Curricular.

Fonte: com informações Infomoney

Foto: Imagem Ilustrativa Web –  Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

 

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