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Calçados

Presidente do Sindinova aponta que expectativa é que indústria do polo calçadista encerre 2020 próximo de sua capacidade de produção

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Com a crise instaurada pela pandemia a indústria calçadista nacional passa por um momento delicado, com a perda de aproximadamente 35 mil postos de trabalhos formais em todo o país.

O impacto que é sentido no segmento não deixou de fora nenhum dos polos produtores de calçados do Brasil e Nova Serrana, conhecida pela sua produção de calçados esportivos, também tem sentido na pela as consequências da crise instaurada pelo Covid-19.

A segunda maior cidade do Centro-Oeste Mineiro é responsável por mais de 60 mil postos de trabalho, diretos e indiretos, e mesmo com um cenário nada estável, o setor tem trabalhado para superar os desafios impostos pela crise.

Com a redução as exportações, e seguindo as tendências de consumo interno nacional, destino para aproximamente 85% da produção brasileira, o fabricante de Nova Serrana tem se reinventado, com estratégias de gestão e criatividade para, superar os efeitos colaterais do atual cenário, é o que explica o presidente do Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Calçados de Nova Serrana (Sindinova), Ronaldo Andrade Lacerda, em entrevista concedida para a Rádio Santa Cruz.

“A gente sabe que a realidade é bem diferente da outra, mas as fábricas estão se reinventando, estão vendendo online, procurando as regiões que já estão abertas como Pará de Minas, onde o comércio já está funcionando, então as industrias que vendem para Pará de Minas, assim como para Contagem, Betim e outras cidades do Brasil já estão entregando”. Disse Ronaldo.

De acordo com o presidente do Sindinova, o momento é de recomeço após as fábricas suspenderam as atividades no final de março e só retomaram em abril, operando com uma média de 20% da capacidade.

Conforme pontuou Lacerda por causa desse baque inesperado, foi inevitável o fechamento de postos de trabalho, mas gradativamente o movimento comercial e a produção vão voltando no município.

“Tivemos um momento no mês de abril onde muitas empresas demitiram na cidade, e a gente entende que as pessoas que tinham vindo de outras regiões do estado, do norte de Minas, da Bahia ou do Ceará, que ainda não tinham fixado residência na cidade, realmente voltaram para as suas terras, agora na verdade o que podemos dizer é que vivemos um outro momento, de retomada das indústrias , que estão gradativamente voltando a trabalhar, a maior parte delas com escala mais reduzida mas o momento é de volta gradativa, com muita consciência com cuidado, a cada dia que passa o movimento da cidade aumenta, estava muito parado até o princípio de maio, só que a cada semana que vai passando o movimento da cidade vai voltando”.

Ainda em sua entrevista o presidente do Sindinova ponderou que mesmo diante de uma previsão para o futuro é muita incerta, a perspectiva é que o setor siga se recuperando e encerre o ano de 2020 próximo de sua capacidade de produção natural.

“No mês de abril, as fabricas funcionaram com 20% do movimento, no mês de maio, teve um pouco de aumento quanto a fabricação das indústrias, se aproximando de 30%, a gente espera que a cada mês o movimento vá se recuperando até chegar no final do ano, onde se não estiver recuperado 100% estará próximo disso”. Finalizou.

Com informações Rádio Santa Cruz

Foto: Imagem Ilustrativa Ronaldo Lacerda Vídeo Divulgação Sindinova

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