Editorial - Opinião sem medo!
Errar é humano, reconhecer o erro é sábio!
Na última semana presenciamos um fato interessante na Câmara Municipal, tivemos a presidência da casa voltando atrás e decidir pela reprovação do projeto de lei da ‘catira da Rua’.
A decisão chamou a atenção pelo fato de que uma semana antes o presidente passou por cima da lei orgânica do município em uma ação autoritária e ditatorial, decretando mesmo que em desconformidade com a legislação do município um projeto que não obteve as condições necessárias para ser declarado aprovado.
Claro que pelo fato do presidente da Câmara agora ser do partido do prefeito, isso torna bem mais difícil a ação de rever a sua decisão, e declarar reprovada uma pauta que por algum motivo é de extremo interesse da administração municipal, ainda que não tenha sido comprovado até o momento, como 2 +2 são 4, que o projeto viria resolver grande parte dos problemas de trânsito na região do Centro Administrativo.
Tudo bem, Ricardo voltou atrás e consideramos sua ação sábia, uma vez que o erro é cabível a todos nós. Este Popular, por exemplo, já errou, reconheceu suas falhas e a vida seguiu, conosco aprendendo com os erros e assim tendo maior experiência e sapiência em nossa execução profissional.
Assim entendemos que errar, como errou o Ricardo, principalmente com toda a pressão que o cercava é completamente humano, e reconhecer o erro foi algo sábio, principalmente ao perceber que as consequências desse erro seriam pesadas.
Aqui fazemos um adendo: o que seria do presidente, se não houvesse uma ação sendo levada a promotoria de justiça; o que seria se a promotoria não tivesse se manifestado, afirmando que de fato a legislação não estaria sendo cumprida e que ela estava atenta aos demais fatos a virem referente a esse caso?
O que seria se este Popular como em muitos outros momentos não apontasse, com um trabalho investigativo e de apuração, que erros grotescos estariam sendo tomados e assim sendo era mais do que necessário que a situação fosse revista?
Assim queremos aqui falar que a sabedoria do presidente se fez pela observação dos fatores externos que colocaram como em um outdoor ou nas peças publicitárias que circulam promovidas pela administração, que o fim da história seria na verdade moroso e lamentável.
Seguindo aqui queremos expor que em nossa perspectiva outros erros vêem sendo cometidos e a corregedoria da Câmara, a presidência e quaisquer outras autoridades não têm tomado medidas quanto a isso.
Vereador completamente fora de si durante as reuniões, falando coisas desconexas com indícios de embriagues ou afetadas por quaisquer outros produtos lícitos não podem ser algo constante e presente no legislativo.
A situação se tornou tão gritante que em uma piadinha, um edil chegou a considerar que um aparelho apresentado não seria um bafômetro. O que expõe que a coisa não é tão inconstante quanto se pode justificar.
Projetos serem aprovados de forma descabida não pode ser algo presente no legislativo. E aqui queremos salientar que como pode ser exposto nessa edição do Popular, a prefeitura tem o objetivo de adquirir armas de fogo para a Guarda Municipal, mas o erro está na assessoria que publicou armamentos que são obsoletos e não indicados para os trabalhos dos homens da lei.
O erro ai foi na publicação de uma planilha, que pode ser revista, mas cabe à Câmara intervir junto ao executivo para que um fator que seria cabível de aumento de segurança não se torne uma perda de dinheiro e vidas.
Claro que se a Guarda Civil Municipal estiver armada (o que concordamos e nossos consultores de segurança ratificam o pensamento) os bandidos agirão de forma mais ríspida contra os oficiais, e nesse momento é necessário que o armamento a eles direcionado dê condições de resposta eficaz.
Assim encerramos nosso editorial, afirmando que nos últimos 3 anos muitos erros e acertos foram registrados, a questão é que poucas fezes se teve a sabedoria e a decência de voltar atrás e corrigir os erros.
Aos animais houve retratação, a declaração de corrupção houve uma ação judicial, ao nepotismo houve um TAC. Cabe agora saber se tudo isso foi realmente perdoado e não trará mais impactos negativos nas urnas no próximo pleito eleitoral.
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