Colunistas
Troca de partido, mas não muda de atitude!
Não foi surpresa alguma a notícia divulgada na imprensa sobre a saída de vários deputados estaduais e federais de seus partidos indo estacionarem com sua filiação em outros partidos tidos como “Nanicos”. Não mesmo, caro leitor. Esse jogo é velho conhecido de todos nós e pela deficiência de caráter cívico e abundância de egoísmo e vaidade de alguns pré-candidatos, já ensaiam a dança da permanência no poder.
Alias é preciso reconhecer a inteligência de alguns deles, porque migrando para outros partidos deixam de receber cobranças sobre programas partidários, ideias e compromissos.
Estou pra desafiar um pré-candidato ou deputado em mandato, a falar qual é o programa do seu partido e suas propostas para merecer nossa confiança e nossos votos.
Todos que informaram suas mudanças de partido falam do objetivo de manterem-se fieis às suas lutas em defesa do povo mineiro, o que é uma grande mentira. Senão, vejamos o que realmente trouxeram para nosso estado.
Minas sempre foi destaque na economia e na produtividade, na geração de empregos e é fácil constatar que naufragamos em tantas promessas. Na verdade trata-se de uma estratégia perversa no meio político, quando a rejeição do eleitorado mostra a queda do seu prestígio político e o eminente risco de perder a eleição.
Sendo assim o “esperto” pré-candidato migra para partidos de menor peso político, mas que oferecem uma equação de quantidade de votos menor ficando mais convidativo. Não há uma gota sequer de verdade nos argumentos dos deputados migrantes, mas isso não é um privilégio deles.
Muito bem, caro leitor! Nós que já somos parte da história política do país, quando assistimos a prisão de um ex-presidente da república condenado por unanimidade em duas instancias da justiça por corrupção, que assistimos a Alemanha vencer a seleção brasileira por 7 x 1 em pleno Mineirão, sobrevivemos a pelo menos quatro previsões de destruição do planeta, assistimos Pablo Bittar ser eleito a melhor cantora do ano e a melhor música ser da Anita não podemos deixar de assistir o “amargo regresso” de velhas oligarquias para seus redutos com o rabo entre as pernas.
Mudanças se fazem com consciência e não com troca de partidos. Mudanças se fazem com atitudes e não com submissão ao continuísmo. Mudança é o que faremos, quando um pré-candidato nos abordar com argumentos vazios e repetitivos de querer o melhor para o nosso estado. É hora de mandar esse povo pra casa para trabalhar realmente e sentirem na pele o que estamos passando por causa de desmandos deles. Vamos mandá-los pra casa… “De castigo!”