Denúncia
Jornal O POPULAR apresenta denúncia de fraude em enquete e pede que crime seja apurado pelas autoridades
O jornal O POPULAR foi a justiça e apresentou formalmente para a Polícia Civil (PC) uma notícia-crime, referente aos ataques e fraude o qual foi vítima na última semana, quando Crackers (bandidos virtuais) invadiram o sistema e burlaram uma enquete eleitoral que vinha sendo realizada em seu portal de notícias.
Segundo apontou o editor e diretor do jornal o Popular, Israel Silveira, “após levantar provas e confeccionar a queixa crime levamos até o poder da política Judiciária, onde apresentamos a denúncia para o delegado de plantão que agora vai avaliar e dar continuidade as investigações”.
DENÚNCIA
No dia 02 de março de 2020, deu-se a abertura/início da enquete onde o internauta recebia através de diversas redes sociais um link ao qual se direcionava ao site para sua participação. Para se ter uma ideia, apenas na página do facebook (jornalopopularns) foi registrado o alcance a 9.079 pessoas de 3.319 envolvimentos.
A enquete foi realizada por meio de empresa contratada e avaliava a opção de voto dos internautas nas opções Euzébio Lago, Fábio Avelar, Joel Martins, Paulo César, Branco, Nulo por meio da pergunta: “SE AS ELEIÇÕES MUNICIPAIS FOSSEM HOJE E OS CANDIDATOS FOSSEM ESTES, EM QUEM VOCÊ VOTARIA PARA PREFEITO DE NOVA SERRANA?”
Segundo o editor apresentou na denúncia, “mesmo sendo uma enquete, sem valor científico, o sistema dispõe de uma funcionalidade que impossibilita a participação de um mesmo celular, tablet ou computador realize mais de um voto”.
Na queixa crime apresentada a justiça foi exporto pelo diretor que “após a votação e na tentativa de uma segunda participação o internauta recebia a seguinte mensagem: VOCÊ JÁ RESPONDEU ESTE QUESTIONÁRIO, prevalecendo a funcionalidade de impedir que um mesmo celular, tablet ou computador realize mais de um voto”.
Contudo na véspera para o encerramento do procedimento a pesquisa foi fraudada. “Na véspera do encerramento da enquete entre os dias 10 e 11 de março de 2020, houve uma invasão no sistema o qual foi detectado na manhã de quarta-feira (11), quando as participações saltaram de 1.682 (no período de 02 a 10/03/2020) para 6.503, ou seja, em menos de 24 horas houve a participação de 4.821, ao que tudo indica fraudulentas”.
O editor ainda salientou na denúncia que “estas 4.821 participações foram realizadas em menos de 24 horas e uma media de 10 segundos de intervalo de uma votação para outra, ao que tudo leva a crer que foi burlado o sistema de votação por IP e possivelmente estas participações foram feitas por um robô de internet, mecanicamente”.
Quanto ao direcionamento dos votos fraudados a denúncia expos que “as 4.821 participações em massa faz-se necessário destacar que as mesmas foram destinadas a um único nome da enquete, qual seja Euzébio Lago, o que reforça ainda mais a suposta fraude, evidenciando explicitamente a intenção de não somente fraudar o resultado como também ajudar ou prejudicar o concorrente da enquete”.
Por fim considerou ainda “importante ainda frisar que os resultados, tanto parcial, quanto final não foram divulgados nem repassado a terceiros; somente o editor chefe detém esta informação. Toda e qualquer informação fora deste contexto era mera especulação”.
PEDIDO DE APURAÇÃO
Diante dos fatos narrados por Israel Silveira, editor e diretor do jornal O Popular apontou que “conclui-se que existem indícios consistentes de que o sistema da enquete, em tese, teria sido burlado e/ou fraudado, cometido o delito do crime virtual, previsto na legislação brasileira”.
Sendo assim foi requerido pelo Jornal O Popular “que seja lavrado o respectivo Boletim de Ocorrência, sendo de pronto iniciadas as investigações preliminares, com a maior celeridade possível”. E ainda “requer-se também sejam tomadas outras providências cabíveis, de acordo com o arbítrio de Vossa Excelência”.
Cabe ainda ressaltar que a queixa crime foi levada ao conhecimento da justiça e protocolada na última terça-feira, dia 17 de março, e agora esta reportagem aguarda pelo desenrolar dos tramites de apuração, tendo em vista que na perspectiva do editor “a medida foi tomada para que os respectivos culpados sejam apontados e assim, a cidade possa saber a quem estava ligado os responsáveis pelo crime e que assim seja também percebido que esse tipo de prática que é criminal não mais pode ter espaço na política de Nova Serrana”. Finalizou Silveira.
RESULTADO DA ENQUETE
Por fim o editor chefe e diretor do jornal O Popular, ressaltou que o resultado da enquete será divulgado somente após o termino das investigações, preservando assim a imagem dos candidatos e principalmente, ratificando o compromisso com a transparência e seriedade do trabalho feito por este Portal.
“Mesmo sabendo que o resultado da enquete não foi totalmente prejudicado, afinal bastaria cancelar os votos repetidos (fraudados), entendemos por bem, pela seriedade do processo e das investigações que o resultado será divulgado somente após o termino das investigações. Temos que ressaltar que o trabalho feito por este jornal é sério e o fato em questão deve ser apurado com toda a qualidade e profissionalismo das autoridades, sendo assim especulações ou fatos que possam intervir na relação publica com os possíveis investigados podem intervir nas investigações, sendo que nesse momento nosso principal desejo é que tudo seja apurado, esclarecido e que os culpados sejam responsabilizados”. Finalizou o editor.
Confira abaixo na íntegra o boletim de Ocorrência e a notícia-crime: