Educação
‘Não adianta proibir celular na escola e em casa continuar usando 5 horas seguidas’
Remédio para “epidemia de distração”
A educadora Débora Garofalo foi a primeira brasileira a figurar no top 10 do prêmio Teachers Prize, considerado o “Nobel da educação” e defende que veto aos celulares nas escolas é uma medida drástica e necessária para combater vício e a “epidemia de distração”.
No entanto, Garofalo lembra que só isso não vai resolver o problema, já que as crianças passam muitas horas do dia em casa.
“A proibição é uma medida inicial pra gente poder retomar o controle da sala de aula. Ela é um caminho, mas não pode ser um fim.”
Para a educadora, os celulares são também uma possibilidade de conexão em escolas públicas que muitas vezes não têm computadores para todos, além de uma oportunidade de inclusão digital para estudantes que não têm acesso pleno à internet em casa.
Para Garofalo, o aproximação do uso pedagógico das tecnologias começou quando ela, então professora de língua portuguesa em uma escola municipal, decidiu se candidatar a uma vaga para professora orientadora de educação digital, em 2015.
Hoje com experiência de 19 anos em sala de aula, Garofalo é assessora de políticas públicas inovadoras da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.
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