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A agonia do povo

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Já escrevi aqui sobre tempos difíceis em nossa política partidária, seja no campo nacional, estadual ou municipal. No campo nacional estamos assistindo uma queda de braço nefasta, entre executivo e o congresso nacional. Nefasta porque está causando um refreamento da economia, que tinha iniciado o ano com uma tendência de crescimento, impulsionada pela euforia da eleição do novo presidente.

Como sabemos o Congresso Nacional sempre foi acostumado ao toma lá dá cá. Com a nova forma de governar do novo presidente da república, que não está a fim de continuar com o sistema antigo, iniciou se a disputa que culminou na desaceleração da economia novamente.

No plano estadual a coisa não é muito diferente, embora não tenhamos ouvido falar muito de uma disputa entre o governador eleito e os deputados estaduais. Ainda que tenhamos eleito um governador de um partido chamado “novo”, não encontramos pelo menos na imprensa notícias de que o mesmo tenha tomado medidas que pudessem acabar com o toma lá dá cá e iniciado também uma guerra com a Assembleia Legislativa.

Quanto ao terreno municipal, embora, não tenhamos tido eleições recentemente, temos visto que houve uma antecipação do campo de batalha das eleições, visto que como diria alguns políticos: “forças ocultas estariam atuando para travar o executivo municipal”.


Aliás, referida teoria da conspiração, ganhou indícios fortíssimos com a revelação de conversas telefônicas obtidas em escutas judiciais, no inquérito policial que culminou no afastamento de seis vereadores da cidade.

Efetivamente referida teoria da conspiração, tem ganhado ainda mais força com a atuação de alguns vereadores da cidade, principalmente pela atual presidente da casa legislativa municipal, que de modo quase escancarado tem atuado para travar o executivo municipal.

Na última sessão plenária da Câmara Municipal, foi possível constatar que a ilustre autoridade, ao contrário do que a maioria dos vereadores queria, não incluiu em votação um projeto de lei importantíssimo para o executivo municipal, projeto que de certa forma se não aprovado travará vária ações para a população. Como já ocorrido em outra sessão, a nobre presidente se recusou a pedir uma deliberação do plenário se devia ou não incluir o projeto em votação, apontando entraves burocráticos.

Tais situações, tanto na política federal, estadual ou municipal demonstram que a grande maioria de nossos representantes não está preocupada com o povo que os elegeu! Estão claramente preocupados consigo próprios e com seus interesses pessoais.

Enquanto agem dessa forma, nossos representantes deixam o povo agonizar, deixam os seus representados na lamúria. No campo federal, o esfriamento da atividade econômica gera ainda mais desempregos e sofrimento. No plano municipal, o travamento do executivo gera falta de recursos, de realização de obras importantes como a melhoria de infraestrutura de diversos bairros da cidade. E assim, a agonia do povo não tem fim!

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