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Itapecerica, Igaratinga, Iguatama e Itaúna: no Dia dos Povos Indígenas, conheça a origem dos nomes de cidades da região

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Índigenas da Aldeia Pataxó Muã Mimatxi em Itapecerica — Foto: Thiago Carvalho/TV Integração

Tupi-guarani foi a língua que mais contribuiu para a formação do português brasileiro, segundo historiador.

Nesta sexta-feira, dia 19 de abril, é celebrado o Dia dos Povos Indígenas. E o g1 mostra que nomes de pelo menos oito cidades do Centro-Oeste de Minas Gerais são de origem indígena e pertencem à família linguística tupi-guarani. Com informações de g1 Centro Oeste de Minas.

“Muitas línguas contribuíram para o português, mas nenhuma contribuiu tanto quanto o tupi- guarani. Foi uma língua muito rica, que deixou uma grande herança para nós. Por isso, preservar essas palavras, sabermos de fato os seus significados é como não deixar o passado morrer e valorizá-lo”, pontuou o historiador Elizeu Ferreira.

Veja abaixo algumas cidades do Centro-Oeste de MG com nomes de origem indígena:

  • Itapecerica – em tupi-guarani significa “penha escorregadia ou penhasco de encosta lisa”;
  • Itaúna – em tupi-guarani significa “pedra negra” ou “pedra escura”;
  • Tapiraí – em tupi-guarani “tapir-ha’i”, que significa “caminho da anta” ou “senda da anta”;
  • Bambuí – em tupi-guarani significa “rio que corre na planície”;
  • Piumhi– em tupi-guarani o nome significa “rio de muitos peixes” (piu= peixe, i= água/rio);
  • Pará de Minas – “Pará” vem do tupi-guarani e significa “rio volumoso”, em referência ao Rio Pará que passa pela região;
  • Igaratinga – em tupi-guarani significa “canoa branca” ou “rio das canoas”;
  • Iguatama – em tupi-guarani Yguaterama e Igua-terrama, o que quer dizer “lugar onde o rio se abre em curvas”.

A data

O “Dia dos Povos Indígenas” (e não mais “Dia do Índio”), celebrado nesta sexta-feira, marca a luta dos povos originários pela sobrevivência e resistência diante das violências sofridas desde a colonização do Brasil.

São mais de 300 etnias no país, que falam cerca de 270 línguas.

Historicamente perseguidos, esses povos reivindicam, entre outros pontos, a demarcação de terras para proteção de seus territórios, meio de vida e cultura.

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