Colunistas
Ditados trocados ou trocadilhos contados
Para quem não sabe a comunicação nos dias de hoje é tratada como uma ciência sofisticada. E não podia ser diferente, já que acompanhamos tantas transformações em tudo que nos rodeia.
Comunicar é interagir as informações, integrar quem diz e quem recebe a notícia, seja pelo rádio, nos jornais impressos, redes sociais ou por aqueles eternos “boatos”, que de tanta insistência acabam se tornando verdade inquestionável.
Por questão de profissão, estou sempre buscando a informação em todas as suas formas. Pelo mesmo motivo evito as “confirmações” do que foi dito ou plantado pela mídia. No momento me interesso muito pelo que é dito e desmentido, quase simultaneamente, nos grupos de whatsapp e facebook de Nova Serrana e caros amigos… É de impressionar!
Cada postagem vem sempre acompanhada de comentários ou críticas. Raramente a notícia vem completa e de forma indiscutível. Tudo vem com suspeitas e as que estão isentas acabam recebendo questionamentos de todo tipo.
Mas, ouvindo uma entrevista numa rádio local, acompanhei nosso prefeito responder uma série de perguntas de jornalistas, ouvintes e comentaristas. Ao fundo, ouvi a voz do vice-prefeito. Mas, como estão sempre juntos, não me surpreendi com sua presença, mesmo que apenas auditiva.
Perguntas de um lado, respostas de outro e uma coisa me deixou intrigado. Um dos ouvintes, ao ouvir do prefeito, que a prefeitura conta com o apoio total e irrestrito de lideranças políticas, quis saber “por que” ainda vivemos o suplício da falta de água, ainda pagamos altas taxas, não obtemos respostas convincentes, não recebemos o respeito por parte da COPASA e nem mesmo sabemos o que vem acontecendo, já que as lideranças não se comprometeram tanto com as necessidades do município.
Não responderam! E entre colocações insólitas e evasivas, notei que o assunto ainda “dança como azeitona em boca de banguela”. A pergunta do ouvinte foi curta e direta: “Se depois de visitarem a COPASA dezenas de vezes e não obter qualquer solução, o que adianta pedir a eles que façam mais visitas para receber as mesmas explicações?
Pensei comigo: tem alguma coisa errada! Ou não aconteceram as tais visitas ou nossos representantes não se empenharam devidamente. Em qualquer uma das respostas a situação deverá continuar sendo explicada até o fim do mandato do prefeito.
Conheço alguns daqueles velhos e bons ditados. Um deles merece destaque: “diga-me com quem andas e eu te direi que és!.” Pode ser que tudo tenha mudado mesmo… Até os ditados, como por exemplo, água mole em pedra dura, com ferro será ferido. Ou será o contrário? De qualquer forma não deveremos morrer de sede e nem ficaremos sem banho até que a última gota de paciência não transborde o copo.