Colunistas
Novos hábitos que transmudam o cotidiano de nossas gentes!
O inverno se avizinha, trazendo consigo a exigência de remodelarmos nossos trajes, afinal a queda abrupta da temperatura aqui na terra do sapato, acarreta num friozinho gostoso e novos hábitos que transmudam o cotidiano de nossas gentes. Mas indubitavelmente, o que difere esta, doutras estações, é o incremento de uma peculiaridade no vestuário: a máscara.
Mostram se coloridas, sóbrias, personalizadas, estilosas,etc, enfim são uma infinda demonstração da criatividade de nossas “designers”, desfilando originalidade, visando atrair uma “clientela” pouco afeita ao novo regramento, que por hora, é item obrigatório, exigência à quem transita por essas bandas do Cercado.
Embora prescrito, conforme o decreto 047/2020 – com cabíveis penalidades em caso de inobservância – a serventia das máscaras ainda é controversa na comunidade científica; até bem pouco, a Organização Mundial da Saúde (OMS) não recomendava a utilização para pessoas saudáveis por considerar a medida desnecessária. Nesse quesito, especialistas têm opiniões divergentes, uma vez que o uso por assintomáticos, poderia controlar a disseminação do vírus, propagado por pessoas que sequer sabem que estão com a doença.
Em contraposição ao que apregoava a OMS, estudos recentes apontam que o uso de máscara pela população em geral, inibe a transmissão do vírus. Há razoabilidade na tese de que, como a infecção pelo coronavírus vem sendo transmitida por assintomáticos ou por infectados que experiencia a forma moderada da Covid, a estratégia de todos usarem máscaras impediria que, através da fala, tosse e espirro, sejam disseminadas partículas respiratórias. Todavia, fato é que a medida é polêmica do ponto de vista científico, não havendo consenso, como em quase tudo, em se tratando dessa desafiadora pandemia.
Ainda que inconclusivo ou unânime, em se tratando de eficácia, é de bom grado que as tenhamos como peças obrigatórias no vestuário, mesmo porque, só portando-as, teremos franqueada nossa estada nos estabelecimentos mercantis; mas para tanto é necessário a observância de alguns cuidados no manuseamento e uso. Para colocar e retirar do rosto, o manejo deve ser feito apenas pelos elásticos ou atilhos. Após a retirada, o próprio usuário deve lavar de imediato a máscara com sabão ou água sanitária, deixando de molho por cerca de 20 minutos, obtendo assim, a higienização total, de sua nova indumentária. Vale ressaltar que a máscara é de uso pessoal e jamais pode ser compartilhada com outras pessoas.
A insegurança vivida nos dias atuais, é materializada por um sem fim de interrogações que assolam a comunidade científica e por conseguinte, nos distanciam das resolutividades acerca da pandemia, muitos questionamentos, poucas convicções; em tempos de incógnitas, prevenção e precaução são as mais acertadas prescrições, ou jargão, “cautela e caldo de galinha não fazem mal à ninguém”.
Abençoado final de semana / Graça e Paz
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